sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Camarões: Bamenda e Bafut







Estive nos Camarões e gostei muito de aí ter estado, para alguém que vem de um país plano como é a Guiné-Bissau fiquei um bocado surpreendido com as montanhas do nordeste daquele país (Bamenda).

Apesar da viagem muito difícil (falarei numa outra ocasião sobre viajar em África) descobri um país interessante começando por Douala a capital económica enorme e comercial, sem o charme de Dakar mas bastante mais cosmopolita, sem intensidade de Abidjan mas “fêtard” ao som de músicas live.

Depois de Douala fui a Bamenda uma cidade a 1 500 m de altitude rodeada de montanhas com um clima muito agradável roçando ao frio a noite… Sendo os Camarões um país bilingue, Bamenda se encontra numa das duas províncias anglófonas encravadas entre a Nigéria também ela anglófona e o resto dos Camarões francófono, podem imaginar como foi interessante para mim pôr o meu inglês em pratica. Gostei da cozinha local a base de carne e tubérculos e fruta (muita fruta), mas o charme maior dessa cidade vem das suas noites e da paixão pelo futebol (assisti vários jogos do Mundial 2010 em Bamenda)

A noite em Bemenda o bulício diurno dá lugar a música ao vivo, os restaurantes, quase todos eles têm um cantinho (palco) reservado as noites de musica onde são tocados essencialmente temas conhecidos da musica congolesa e camaronesa misturado com um pouco de tudo e tocado por jovens locais organizados em orquestras dando musica para todos os gostos.

Um dos departamentos de Bamenda é Bafut especial por ser a capital da etnia Fon, povo que a quando da ocupação colonial conseguiram negociar a sua neutralidade evitando conflitos como também adquirindo os direitos de continuar livremente as suas praticas ancestrais. Este status permitiu aos Fons preservar grande parte da sua cultura de uma forma surpreendente, o chefe dos Fon ainda vive no mesmo palácio que os seus antepassados, uma grande casa feita com troncos de madeira esculpidos e coberto de palha.

Visitei também o museu dos Fon onde guardam um conjunto de objectos e de histórias e ainda pude assistir a dança tradicional Fon.
Anualmente realiza-se um famoso festival de música e dança tradicional em Bafut no pátio do palácio dos Fons espero poder lá um dia voltar para assistir ao festival.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Essa Gente

Um amigo que aprecio muito me incitou escrever sobre a minha geração sobre pessoas que eu conheci, sobre essa gente estranha que ainda aí na praça de Bissau de fato e gravata, mas não é ministro muito menos político, sobre essa gente nova que fala francês, inglês, brasileiro (sic), russo e espanhol mas não é cooperante nem missionário.
Me disse para falar sobre essa gente que esta construir o país mas também sabe dar um bom pé de dança, que joga futebol aos fins-de-semana e quando pode, mas não dispensa uma cervejinha bem fresca. Me pediu ele para falar dessa gente que é engajada e comprometida com o seu país, apesar de já muito ter sido maltratado por ela.
Me pediu para contar novas dessa gente que fala lá fora da Guiné-Bissau com paixão, da “sabura” de Bissau e das suas festa, da hospitalidade desse povo que partilha tudo, mas que se envergonha fácil cada vez que a violência, a intriga, a corrupção e os escândalos são as únicas noticias que tem do seu país.
Ele também me pediu para falar dessa gente que fora de Guiné-Bissau seria capaz de morrer por ela, mas cá dentro tem medo.,
Essa gente que defendem certos ideais com convicção mas que ainda não se tornou militante.
E eu com duvida ainda perguntei:
- Essa gente quem são?
Aí ele me deu mais uma dica:
- Essa gente adora Cabral mas ainda não estão preparados para ser como ele…
Compreendi logo… Era preciso coragem para se rebelar e não aceitar injustiças, desonras e egoísmos.
Essa gente precisa ter coragem para pedir energia eléctrica para não ficar a trás neste mundo de tecnologia, conhecimento e comunicação,
Essa gente precisa ter coragem para gritar por água potável, para não se preocupar com medicamentos contra diarreia, greve nos hospitais ou se enfermeira decidiu pedir mais 15.000 XOF que eles não têm.
Eu decidi sim escrever o que vejo dessa gente que muitos comummente chamam de JOVEM e ao que quase sempre adicionam um adjectivo: quadro, doutor, desempregado, formado etc. e tal mas que não tiram nem põe algo de especial nas nossas vida e nos nossos destinos.
Vou escrever porque admiro essa gente JOVEM.

domingo, 4 de abril de 2010

Mali: Pays Dogon










Começo por pedir desculpa, por ter começado e depois deixado ficar parado o meu blog.
Estou desde 28 de Março no Mali, após um curta estadia em Bamako, viajei para o centro do país para a região de Mopti, mais concretamente para o País Dogon, os Dogons são uma das muitas etnias do Mali, mas estes com a particularidade de habitarem a planície da falésia de Bandiagara a longo de cerca de 200 km de montanhas variando de 100 a 300 metros de altura.
Os dogons são conhecidos por serem agricultores e ferreiros, mas sobretudo pelas tradições e praticas ancestrais e pela sua cosmogonia. O território dogon mais conhecido por Pays Dogon (País Dogon) é uma zona escabrosa e seca (como grande parte do Mali) apesar de receber o rio Níger numa das suas zonas, neste momento (Abril) a temperatura vai até aos 42º C, a falta de água é um problema com o qual os dogons se confrontam, ainda mais sendo esta zona uma dos destinos turísticos mais atractivos no Mali, isso leva os Dogons a fazerem uma optimizada gestão da água, para os visitantes, para agricultura e para os residentes.
Reza a lenda que antes dos Dogons viviam nesta zona os Tellem que viviam essencialmente da caça e da recolha de frutos silvestres, depois chegaram os Dogons que fugiam da islamização e perturbaram o frágil equilibro do Vale da Falasia, então sem mais lugar por onde caçar devido a pratica agrícola dos Dogons os Tellem partiram para sul para as florestas dos Camarões.

Hoje o principal desafio dos Dogons é a gestão da água, para que possa durar durante a sessão seca do com altas temperaturas.
O meu guia local se chama Adjiuro Dolo, é um Dogon, e me tem acompanha pelas aldeias Dogon onde também tem servido de intérprete, os dogon dificilmente falam Bambara a língua mais falada no Mali, e muito menos francês. Adjiuro é simpático, inteligente e perspicaz, têm se preocupado muito com a situação do seu povo face aos recorrentes problemas de falta água.
A comida dogon é a base de milho e carne, peixe não têm, os muitos riachos que se formam no período das chuvas (Junho à Agosto) seca logo depois, uma das outras especialidades Dogon e a Cerveja de Milho, bastante apreciado pelos turistas. Um dia desses estava conversando com Adjiuro sobre a Guiné-Bissau e mostrei-lhe algumas fotos, a pergunta dela foi logo:
- Na tua terra as crianças sabem que existe um país onde as pessoas não têm água nem mesmo para beber?
Eu lhe respondi que não, e que mesmo que soubessem, isto não constituía uma preocupação, e ele replicou:
- As crianças do teu pais deveriam vir visitar-nos para verem o quanto a água é um bem precioso… Mas as crianças Dogons deveriam ir ver o mar, com muita água, isso seria quase como realizar um sonho.
Fiquei comovido com as palavras de Adjiuro, e calei-me. No momento em que escrevo estas linhas, um grupo de mulheres passa em baixo com Cerveja de Milho a cabeça vão para a feira de Sangha uma aldeia próxima, são membro de uma associação de mulheres que cultivam cebola e outras hortaliças, vão juntar o dinheiro da cerveja de milho para finalizar a construção de uma micro-baragem de retenção de água, de modo que depois das chuvas possam ter água para cultivo perto da suas aldeias, ao falta de água, tornou as zonas perto dos pontos de água muito cobiçado e as vezes são mesmo focos de conflito
Confesso que fiquei surpreso, os Dogons são gentis amigáveis e apreciam as pessoas que se interessam por eles. Deixo-vos com algumas fotos deste pequeno Pays Dogon…

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bebetida Sadjo

Bebetida Sadjo

O quê que têm de comum o presidente da Costa de Marfim Laurant Gbagbo, a rainha egípcia Nefertiti e a actriz (comediante) guineense (da Guiné-Bissau) Bebetida Sadjo? (Não conhece? Não sabe quem é Gbagbo?).

Vai ficar sem conhecer o Gbagbo, porque hoje as honras vão para Bebetida Sadjo, que já agora para responder a pergunta feita em cima, o comum das três personalidade é fazerem parte de Secção “Portrait et Interviews” (retratos e entrevistas) na edição desta semana do site da prestigiada revista africana Jeune Afrique.

Mas quem é Bebetida Sadjo, gostaria de vos deixar ir ler o artigo, por isso só vos direi que, é uma actriz guineense de 26 anos, nascida em Bafatá, que vive actualmente na Bélgica e que tem encontrado algum sucesso no meio artístico daquele pais, recentemente conseguiu convencer o escritor Pietro Pizzuti a escrever uma peça de teatro sobre a excisão feminina (fanado di mindjer) que estará dentro em breve nos palcos.
Para aqueles que vivem na Bélgica, Bebetida será cabeça de cartaz no dia 25 de Março no Centro Cultural Wanze para apresentar a peça “A Mascara do Dragão” baseada em contos tradicionais africanos.

Não deixe de ler o artigo original e ver uma foto da Bebetida Sadjo, é só clicar aqui.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pura Ficção da Realidade

Caros leitores este texto eu o escrevi há algum tempo atrás e agora estou postando aqui para vossa apreciação, resta salientar que isto aqui é pura ficção qualquer semelhança com a realidade guineense é mera coincidência, obra do acaso ou puro infortúnio, e por não passar disso mesmo, ficção, deixo a vosso cargo a sua apreciação (do texto, não da realidade) e desejo-vos boa leitura

Pura Ficção

Acordei de um sono interrompido por um sonho alegre, daqueles sonhos que nos deixam com um sorriso malandro nos lábios ao amanhecer, esse sorriso era um bom agoiro para o dia que assim começava.
O quarto estava fresco, o ruído das rotações da ventoinha de tecto, a janela aberta que deixava entrar o cheiro agradável de terra molhada pela chuva que levemente e durante toda madrugada fustigara as telhas da minha modesta moradia, ajudavam a criar o ambiente que eu vivia todas as manhas antes de ir para o trabalho.

Levantei-me e fui para a casa de banho, abri a torneira e molhei primeiro as mão, um velho habito, não sei se para me certificar de a água quente da recém instalada rede pública estava lá, ou se para me adaptar a temperatura deste liquido por muitos e com razão considerado precioso e indispensável.

Depois de um banho rápido, apressei-me a vestir, estava uma manhã bonita lá fora depois de uma noite chuvosa e eu não queria perder essa oportunidade de começar com boa disposição o meu dia de trabalho, já que parecia que até o tempo estava a meu favor.
Após um rápido pequeno-almoço feito de um copo de leite fresco que nunca faltava no meu frigorifico e de restos de leve jantar da noite anterior, que também ela beneficiara dos bons ofícios do frigorífico, peguei na minha pasta e dirigi-me a garagem onde estava estacionado a minha modesta viatura de uma marca acessível que as minhas modestas economias permitiram adquirir a já três anos, mas que no entanto ainda se encontrava em muito bom estado – como novo – dissera o meu amigo senegalês que me visitara no mês anterior.
Saí de casa ainda faltavam trinta minutos para a hora de entrada no serviço, desde que instituíram os incentivos com vista a aumentar a produtividade dos funcionário públicos, ninguém queria chegar atrasado ao ministério além do mais pontualidade era uma questão de moral diria até mesmo de honra. Estas estradas novas seduziam qualquer automobilista a carregar um pouco mais no acelerador, largas, planas, iluminadas de noite e bem sinalizadas de dia, por si só obrigava a uma condução segura e responsável. Na rádio acompanhando a minha viagem passavam uma música que dizia “…caminho de or ano, riskadura di passadu, pabia di par ano pa cunsil cansado…bento fresco na nha caminha…”.
Estavam menos cinco minutos da hora de entrada, quando estacionei no parking do ministério, revi mentalmente a minha agende para hoje, e percebi que iria ser interessante falar com aquele grupo de investidores que queriam reforçar as suas actividades no país, sem contar com a resposta daquela conferência na Europa em que queríamos enviar para participarem, alguns jovens recentemente integrados no ministério, e disse para mim mesmo que o dia de hoje tinha de tudo para ser perfeito…

Acordei, a minha cama estava ensopada de suor, passei a mão na testa numa vã tentativa de afastar esse incomodo da minha visão turvada de calor e lentidão de um desacordado, percebi que estivera a sonhar, sonho agradável, mais nada mais do que isso, um sonho.
O quarto estava quente apesar de estar a chover lá fora não quis deixar a janela aberta, circulam muitas histórias de pessoas que por terem deixados as janelas abertas, por descuido, acordavam com a casa pilhada, nem mesmo o gradeamento, um habitue das casas de Bissau, me deixava mais seguro.
Olhei para o tecto mais concretamente para a ventoinha que já não funcionava a mais de 3 semanas por falta de electricidade, levantei-me e abri a janela, horrível, foi assim que descreveria o cheiro que vinha lá de fora, o lixo acumulado e não removido pelos funcionários camarários sei lá porquê (ultimamente tem havido vários motivos desde greves até falta de meios) exalava um fedor magistral, resolvi fechar de novo a janela.

Ainda levemente zonzo, fui para o meu banho, abri a torneira com as mãos em baixo a espera da água que teimava em não sair, passado alguns segundos conclui que ela não viria esta manhã e talvez até durante o dia inteiro. Ainda bem que eu mantinha sempre a minha reserva de água, um homem prevenido vale por dois. O meu banho foi rápido não sei se foi por querer definitivamente romper com o sono que teimavam em me entorpecer, vestígio de uma noite mal dormida ou se pelo facto de água estar muito fria.

Vesti-me ainda mais apressado que no banho, e fui para minha cozinha mas depois de uma revisão relâmpago, notei que a minha intenção de tomar o pequeno-almoço tinha que ser adiada pelo menos até chegar ao serviço, falta de electricidade que teimava em não acabar impedia-me de ter comida fresca nem sequer um copo de leite de qual gostava muito, já estava a desconfiar que o meu velho frigo não iria aguentar a tanta inactividade, nem quis pensar em comprar outro, neste altura do campeonato contenção era a palavra magica nas contas do meu bolso, agravado pelo facto do salário que já não despontava a uns bons três meses.

Saí de casa em direcção a estrada para tentar apanhar um táxi, já lá vão três dias que não andavam na minha velha maquina oferta de um amigo que viera de férias do Sénégal no ano passado, a crise de combustível impossibilitava esse desejo a um comum mortal como eu. Apanhar um táxi, com a crise de combustíveis virou tarefa de super-homem, de tão difícil pela inflação dos preços, se aceitasse ir com aquela tarifa teria que dizer adeus pequeno-almoço, percebi logo que o meu dia não iria ser nada fácil, cheguei a conclusão que o salário em atraso, a cada dia que passa fazia mais falta.

Acabei dentro de um toca-toca, um tanto ou quanto contrariado por essa escolha, mas não tinha como ir num táxi, os solavancos do toca-toca na estrada esburacada tornavam-se piores acompanhadas pelo barulho de uma discussão por um lugar dentro de bendita viatura, tudo isto tendo como música de fundo (num tom não menos alto que o da discussão) uma canção de um grupo de rap muito conhecido (inclusive pelos politico e policias) que já não me lembro o nome e na qual o refrão repetia insistentemente “…elis tudo e fidjida, fidjida… elis ku cume no milions, bilions…”, ao meu lado sentada, estava uma menina em idade escolar, a brincar distraidamente com duas galinhas, longe da algazarra que tomava conta da viatura, percebi logo porquê é que chamavam esse tipo de transporte de “misto”, o povo não era culpado de só ter esses transportes.

A minha descida na dita viatura (que de transporte público só tinha o nome) foi acompanhada de um suspiro de alívio, alem de estar atrasado ainda tinha que marchar uns bons 15 minutos até o ministério, mas também a maior parte do pessoal chega atrasado, com o preço do arroz e de quase tudo subindo a cada dia que passa e com o salário que teimavam em não pagar, de manhã cedo era o melhor momento para persuadir algumas sensibilidades no sentido de concederem um empréstimo ou de pagarem uma divida antiga, esta estratégia era largamente conhecida do funcionários públicos e dele faziam bom uso, sobretudo nós últimos tempos.

Fazendo bem as contas, quase todos no ministério já chegaram alguma vez atrasado, inclusive o próprio ministro, que era o campeão dos atrasos, além do mais tinha a cultura do “chefe é chefe” para suportar os seus atrasos e tudo o mais que decidisse fazer, isso tudo apesar de todos termos apreendido nalgum lugar e nalgum momento das nossas vidas, que chegar atrasado ao trabalho é falta de profissionalismo.

Se pensa que este parágrafo iria começar com “Cheguei ao trabalho…” ainda vão ter de esperar, para este dia o Altíssimo reservara-me outro destino. Na maratona de 15 minutos a pé, tendo como meta o ministério, ainda tivera que atravessar o pântano em que se transformaram algumas ruas de Bissau, um salto aqui, um desvio acolá até uma tentativa de atropelo se bem que o condutor também estava a tentar a proeza de não meter o carro num daqueles buracos enormes que proliferam livremente nas nossas estradas, prossegui numa caminhada digna de um Indiana Jones.

Quase a chegar, revi mentalmente a minha agenda para esse dia, aquele grupo de investidores estrangeiros cancelaram a vinda deles para o país (razões invocadas, instabilidade política e revolta militar eminente) o próprio ministro decidiu cancelar a participação de alguns jovens recentemente integrados no ministério numa importante conferência na Europa.

O meu telemóvel tocou justamente quando eu virava a esquina da rua do ministério, surpreendido por um colega de trabalho estar a ligar-me logo cedo, atendi, ele me disse que já tinha chegado ao ministério, mas que informava que este ficara literalmente inundado pelas chuvas de ontem a noite, impossível trabalhar, pelo menos hoje, e que se eu ainda estivesse em casa o melhor que poderia fazer era lá ficar.

Só faltava um enterro, para coroar de desgraça o meu dia, me preparei mentalmente, ainda só passaram 2 horas desde de que acordei, apesar de já terem acontecido muitos “inconvenientes” desde essa hora, ainda tinha um dia inteiro a minha frente, teria que estar preparado paro o caso do Senhor lá de cima decidir que, as desgraças não ficariam por aqui. E não ficaram mesmo…

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Índice de Qualidade de Vida no Mundo

A revista International Living públicou o seu Indice Anual de Qualidade de Vida baseados em critérios tais como, a Liberdade, o custo de vida, acesso ao lazer e cultura, segurança, ambiente, infra-estruturas etc.
Este ranking é liderado pela 5ª vez consecutiva pela França com um total de 80 pontos, e ainda integra no seu Top 10 a Suíça, os EUA, o Luxemburgo, a Austrália, a Bélgica, a Itália, a Alemanha, a Nova Zelândia e a Dinamarca.
O país africano melhor classificado é a Namíbia que ocupa a 57º lugar, a Guiné-Bissau ocupa a 153º lugar com 47 pontos deixando para traz países como a Líbia, a Nigéria, o Gabão, o Burkina-Faso e ainda Angola, numa lista que tomou em conta 195 países.

Nos lusófonos o melhor classificado é Portugal (obvio) na 25ª posição, seguido do Brasil (43º), de Cabo Verde (124º), de Moçambique (138ª), da Guiné-Bissau (153º) e por último de Angola (182º) sendo que São Tome e Timor não foram tomados em conta neste Índice.
Fontes: http://www.internationalliving.com/Internal-Components/Further-Resources/qofl2009

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O Início

Confesso que levei tanto tempo para dar este passo que já nem estou seguro disso, estou aqui dando um first step sem saber o quê que vira a ser este blog, mas pretendo sobretudo expor a minha maneira de ver as coisas, a minha paixão pela liberdade de pensamento e consequentemente pela liberdade de opinião.

Para finalizar este primeiro post espero que gostem, mas sobretudo que respeitem as opiniões que por aqui vão passar para dar vos aos amantes do Pensamento Livre.

D.M.